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CID: Como usar os códigos da CID e quais são os principais?

Se você é um profissional da saúde, provavelmente já se deparou com a CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), mas você sabe como usá-la?

É uma padronização universal que foi desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ter informações sobre as patologias, como sua origem, tratamento, prevenção e também monitoramento de sua prevalência.

Atualmente, a CID está organizada atualmente em 22 capítulos com letras e números em ordem crescente.

Ou seja, é um alfabeto que vai desde a letra “A” até a letra “Z”, sendo também associada a números que vão de 0 a 99.

A Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde conta com atualizações por conta de novas padronizações, e por isso é feita em edições.

Atualmente, o Código Internacional de Doenças está em sua décima primeira edição, também chamado de CID 11, mas ainda não está em vigor.

Códigos da CID10

A CID 10 é separada por capítulos, e cada capítulo trata de um grupo de doenças semelhantes ou causadas por fatores em comum.

Esse método foi utilizado para facilitar a utilização dos códigos, confira como ela está distribuída:

 Códigos da CID 10

Lembrando que esses são os códigos da CID 10, uma vez que a nova edição (CID 11) só entrará em vigor a partir de 1º de maio de 2022.

Então, para os anos de 2020 e 2021, a CID 10 ainda está em vigor.

Como e quando usar os códigos da CID?

A utilização dos códigos da CID é simples, basta encontrar uma lista que conte com todos os capítulos e pesquisar através da distribuição desejada.

Há diversos sites e aplicativos que contam com essa lista, e você poderá consultar a qualquer momento! Basta pesquisar através da letra desejada e ir nas seções.

Confira um exemplo prático:

Exemplo de como funciona a CID

Assim como dito anteriormente, a CID 10 está organizada em 22 capítulos com letras e números em ordem crescente em um alfabeto que vai do “A” ao “Z”, sendo associado a números do 0 a 99.

Em seguida, confira um exemplo de como a Classificação funciona:

A00 – Cólera

A01 – Febres Tifóide e Paratifóide:

  • A000 Cólera devida a Vibrio cholerae 01, biótipo cholerae;
  • A001 Cólera devida a Vibrio cholerae 01, biótipo El Tor;
  • A009 Cólera não especificada.

A02 – Outras Infecções Por Salmonella:

  • A010 Febre tifóide;
  • A011 Febre paratifóide A;
  • A012 Febre paratifóide B;
  • A013 Febre paratifóide C;
  • A014 Febre paratifóide não especificada.

A03 – Shiguelose:

  • A030 Shiguelose devida a Shigella dysenteriae;
  • A031 Shiguelose devida a Shigella flexneri;
  • A032 Shiguelose devida a Shigella boydii;
  • A033 Shiguelose devida a Shigella sonnei;
  • A038 Outras shigueloses;
  • A039 Shiguelose não especificada.

A04 – Outras Infecções Intestinais Bacterianas:

  • A040 Infecção por Escherichia coli enteropatogênica;
  • A041 Infecção por Escherichia coli enterotoxigênica;
  • A042 Infecção por Escherichia coli enteroinvasiva;
  • A043 Infecção por Escherichia coli enterohemorrágica;
  • A044 Outras infecções intestinais por Escherichia coli;
  • A045 Enterite por Campylobacter;
  • A046 Enterite devida a Yersinia enterocolítica;
  • A047 Enterocolite devida a Clostridium difficile;
  • A048 Outras infecções bacterianas intestinais especificadas;
  • A049 Infecção intestinal bacteriana não especificada.

A05 – Outras Intoxicações Alimentares Bacterianas, Não Classificadas em Outra Parte:

  • A050 Intoxicação alimentar estafilocócica;
  • A051 Botulismo;
  • A052 Intoxicação alimentar devida a Clostridium perfringens (Clostridium; welchii);
  • A053 Intoxicação alimentar devida a Vibrio parahemolyticus;
  • A054 Intoxicação alimentar devida a Bacillus cereus;
  • A058 Outras intoxicações alimentares bacterianas especificadas;
  • A059 Intoxicação alimentar bacteriana não especificada.

Os exemplos acima foram somente do A00 até o A05, pois a lista de códigos é extensa.

Quando usar os códigos

No Brasil, o diagnóstico e também o código referente à doença só deve ser colocado no atestado caso o paciente peça.

Além disso, também há a resolução do Conselho Federal de Medicina, nº 1.819, que proíbe a colocação do diagnóstico codificado ou tempo de doença no preenchimento das guias de consulta e solicitação de exames de seguradoras e operadoras de planos de saúde concomitantemente com a identificação do paciente.

Em seguida, confira o trecho:

Art. 1º Vedar ao médico o preenchimento, nas guias de consulta e solicitação de exames das operadoras de planos de saúde, dos campos referentes à Classificação Internacional de Doenças (CID) e tempo de doença concomitantemente com qualquer outro tipo de identificação do paciente ou qualquer outra informação sobre diagnóstico, haja vista que o sigilo na relação médico-paciente é um direito inalienável do paciente, cabendo ao médico a sua proteção e guarda.

A pesquisa é realizada de forma simples e a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde somente deve ser utilizada no atestado caso o paciente venha a pedir.

Também é possível utilizar a CID para que unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) consigam identificar as enfermidades com maior incidência em nível regional, por exemplo.

A classificação também pode ser feita em pesquisas, a fim de identificar a incidência de problemas de saúde em determinados locais ou grupos de pessoas específicos.

Com essas informações, é possível calcular com maior precisão taxas de morbidade e mortalidade relacionadas a uma doença.

Principais códigos da CID

Todos os 22 capítulos também podem ser considerados os principais códigos, uma vez que cada área conta com diversos códigos.

No entanto, além da distribuição já citada anteriormente, que fala a respeito do que cada capítulo aborda, também há os códigos utilizados mais frequentemente em cada capítulo.

Você pode conferir a tabela completa do resumo dos códigos da CID10 mais frequentes (apesar de desatualizada, uma vez que é a versão de 2008) AQUI!

Na tabela consta a doença e seu respectivo número na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.

Além disso, a distribuição da tabela está conforme a própria CID, passando pelos capítulos de forma ordenada.

Por exemplo: na primeira página da tabela é possível encontrar as doenças infecciosas e parasitárias, que compreende as doenças mais frequentes utilizadas no capítulo 1 da Classificação Internacional de Doenças.

CID-11 x CID-10

A Organização Mundial da Saúde pública atualizações menores anuais e atualizações maiores a cada três anos, sendo que a última versão lançada, a CID-11 somente entrará em vigor em 2022.

Essa versão já conta com aproximadamente 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte.

Ela foi lançada em 18 de junho de 2018 para análise, com objetivo de que os países possam se preparar para seu uso, como realizar as traduções necessárias, por exemplo.

Além disso, é comum que haja o tempo para treinamento de profissionais possam aprender a utilizar a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.

Em comparação com a versão anterior (CID-10) que é utilizada atualmente, há uma estrutura de codificação e também ferramentas eletrônicas de forma mais simplificada.

Assim, quando os profissionais de saúde desejarem registrar doenças e/ou problemas de saúde, será feito de forma mais rápida e eficaz.

A versão que atualmente é usada conta com somente 14.400 códigos, enquanto a nova versão tem mais de 55 mil códigos, sendo uma classificação muito mais completa e ampla.

Assim como esperado, com o surgimento da nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde também haverá diversos novos códigos, sendo os principais debatidos até hoje:

  • inclusão de distúrbios associados a jogos eletrônicos (games) como um problema de saúde mental;
  • capítulos inéditos sobre a saúde sexual, que antes eram categorizados de forma desatualizada;
  • simplificação na área de transtorno de estresse pós-traumático.
  • códigos quanto a resistência antimicrobiana;
  • diversos outros.
cid

Vantagens da Classificação

Antes de existir a normatização haviam muitos problemas de tradução, causando diversas falhas de diagnósticos graves.

Com essa padronização, o problema de comunicação entre idiomas foi superado, além de uma comunicação mais clara e eficiente com os órgãos públicos.

Por exemplo: em casos de benefícios como o auxílio-doença, é utilizado a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.

Por fim, ter um catálogo também otimiza alguns processos na área de saúde, como o levantamento de dados estatísticos.

Assim como pode ver a utilização da CID é realizada de forma simples e rápida, além de você poder ter acesso ao catálogo a qualquer momento.

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